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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
711,85
KB
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Título: |
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Claro enigma: a dicção nacionalista em pactos literários e jornalísticos |
Autor: |
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Mirian Chrystus De Mello E Silva
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFMG/ESTUDOS LITERÁRIOS |
Área Conhecimento |
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LETRAS |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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2.980 |
Resumo |
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Por mais sedutora e estável que pareça, a nação é um vazio preenchido historicamente por
nobres narrativas de origem. No Brasil, país colonizado por três séculos e independente há
cerca de dois, algumas das imagens preenchedoras desse vazio se forjaram a partir da Carta de
Pero Vaz de Caminha uma delas, a de maior potência, é a da natureza exuberante habitada
por um povo inocente, verdadeiro, livre e feliz e reverberam desde o Romantismo, no século
19, até os dias atuais, na tela do Jornal Nacional, principalmente nas séries Brasil Bonito e
Identidade Brasil. Se a eficiência do discurso romântico estava assentada num pacto
discursivo literário com o público da época, incipiente, com baixo nível de instrução e sem
tradição de leitura, hoje ela se reatualiza em um pacto discursivo midiático que proporciona
imagens edificantes da nação, conforto e prazer a seu vasto público. O telelejornalismo,
ancorado fortemente nos recursos discursivos de simplificação e dramatização, é
profundamente lamentado e criticado por muitos intelectuais como uma atividade redutora da
realidade, capaz de oferecer apenas uma mera verdade mediana. No entanto, justamente por
sua força comunicacional, talvez deva sempre ser reativado quando se tratar de amplas
negociações para o desenvolvimento de uma idéia de nação menos excludente. |
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