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Título:  
  Repercussões da dor neonatal no desenvolvimento neuromotor de infantes.
Autor:  
  Tania Santana Menezes Barbosa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFBA/ENFERMAGEM
Área Conhecimento  
  ENFERMAGEM
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  471
Resumo  
  A dor experenciada pelo prematuro durante a fase neonatal pode trazer alterações neurocomportamentais tardias. Uma coorte retrospectiva foi realizada com objetivo de avaliar o desenvolvimento neuromotor dos infantes submetidos a procedimentos dolorosos repetidos em unidade de terapia intensiva neonatal e determinar a incidência das alterações neuromotoras encontradas. Foram estudados 41 (38,7%) infantes prematuros moderados num total de 106 recém-nascidos identificados através do livro de registro e prontuários. Uma perda de seguimento de 65 (61,3%) recém-nascidos ocorreu devido a informações incorretas de endereços e telefones que inviabilizaram sua localização. As informações foram obtidas com os responsáveis pelos infantes através de um formulário para Avaliação Neurológica (Gesell, 2003). Os dados foram armazenados e analisados utilizando o programa Epi Info Windows e pacote estatístico R. Observamos que 20 (48,8%) infantes são do sexo masculino, 10 (24,4%) nasceram com peso ≤1500g, 21 (51,2%) tinham 01 ano de idade. A incidência de alterações neuromotoras foi de 39%. O risco de ter alteração foi 1,35 (IC 95% 0,62- 2,93) vezes maior para infantes do sexo masculino comparados aos do sexo feminino e ser submetido a cem ou mais procedimentos dolorosos aumentou o risco de alterações neuromotoras, tais como inabilidade na aquisição motora no andar, RR=2,56 (IC 95% 0,73-8,84 p=0,12) e do “pegar em forma de pinça” 2,13 (0,58-7,75 p=0,22), embora nenhum tenha alcançado significância estatística. Os fatores de risco independentemente associados à alteração neuromotora no modelo de regressão logística foram asfixia perinatal 13,85 (1,28 – 149,42), Apgar no primeiro minuto 6,37 (1,33 – 30,56) e Apgar no quinto minuto 2,21 (1,12 – 4,34; p=0,07). É fundamental que os profissionais de saúde saibam valorizar a dor do recém-nascido, buscando prevenir os possíveis prejuízos no desenvolvimento da criança a longo prazo.
     
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