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Título:  
  Modelo experimental para o estudo da virulência de cepas de Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar
Autor:  
  Thiago Guimarães Pires Cordeiro   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFF/PATOLOGIA
Área Conhecimento  
  MEDICINA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  263
Resumo  
  A amebíase é a segunda principal causa de morte por parasito em todo o mundo. O protozoário responsável; Entamoeba histolytica; apresenta elevada patogenicidade. É capaz de secretar proteases que dissolvem o tecido do hospedeiro; matar suas células por contato; fagocitar eritrócitos e invadir a mucosa intestinal causando a colite amebiana. Em alguns casos; este parasito é capaz de romper a barreira da mucosa intestinal e chegar ao fígado por meio da circulação porta; onde pode causar abscesso que cresce rapidamente e é quase sempre fatal. Evidências baseadas apenas na morfologia apontavam a existência de uma única espécie. No entanto; estudos mais modernos mostraram que; na realidade; há duas espécies geneticamente bem distintas; denominadas Entamoeba histolytica (patogênica) e Entamoeba dispar (não patogênica ou comensal). Trabalhamos com a cepa 03C de E. dispar e com as cepas HM1-IMSS e EGG de E. histolytica que foram inoculadas em fígado de hamster. Utilizamos como controle a flora do cultivo da cepa 03C e o meio de cultura Pavlova; modificado por Silva (1972). As lesões hepáticas foram verificadas em três diferentes períodos; 1; 3 e 6 dias pós-inoculação. A caracterização molecular das cepas foi efetuada mediante reação Multiplex-PCR; utilizando os primers EdP1/EdP2 e EhP1/EhP2. As cepas de E. histolytica (EGG e HM1) e de E. dispar (03C) foram capazes de causar lesão hepática. A cepa EGG provocou extensos abscessos hepáticos e vários trofozoítos foram encontrados nas lesões ao longo dos 3 períodos de estudo. A cepa HM1 provocou abscessos menores quando comparados à cepa EGG; porém só foram observados trofozoítos íntegros nos períodos 1 e 3 dias pós-inoculação. A cepa 03C provocou abscesso intermediário quando comparado aos provocados pelas outras duas cepas. Foram observados trofozoítos nos 3 períodos do estudo. A cepa EGG apresentou evolução progressiva da lesão; diferentemente das cepas HM1 e 03C. O processo de reparo teve início no período 3 dias pós-inculação; sendo mais adiantado nas cepas 03C e HM1 no último período observado. As características histopatológicas das lesões variaram de acordo com o período de observação e com a cepa inoculada.
     
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