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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,34
MB
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Título: |
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Competência interpessoal no cuidado de pessoas com diabetes: percepção de enfermeiras (os) |
Autor: |
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Daniela Arruda Soares
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFBA/ENFERMAGEM |
Área Conhecimento |
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ENFERMAGEM |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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235 |
Resumo |
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Este estudo versa sobre a percepção de enfermeiras sobre competência interpessoal no
cuidado de pessoas com diabetes. Tem natureza qualitativa, do tipo exploratório, cujos
objetivos foram apreender a percepção de enfermeiras (os) que cuidam de pessoas com
diabetes sobre competência interpessoal e caracterizar a relação interpessoal entre ambos.
Constituíram os sujeitos deste estudo onze enfermeiras (os) que exerciam suas atividades no
Programa de Saúde da Família, na zona urbana, no município de Vitória da Conquista-BA,
no período de fevereiro a julho de 2006. Para coleta dos dados utilizou-se entrevista semiestruturada
e observação sistemática e não-participante. O conteúdo foi analisado e
categorizado por meio da análise temática norteada por Bardin, tendo por base os
pressupostos de Moscovici sobre competência interpessoal e a teoria de Travelbee sobre a
relação pessoa-a-pessoa. Os resultados da entrevista apontaram que as percepções das (os)
enfermeiras (os) acerca da competência interpessoal fundamentaram-se na habilidade de
interação com o paciente e no estabelecimento de um relacionamento interpessoal efetivo, o
que coaduna com as proposições teóricas acerca da temática em questão. Ainda
caracterizaram os relacionamentos interpessoais como formas de relacionamentos eficazes
com os pacientes, além de esses relacionamentos apresentarem elementos facilitadores e
limitadores para sua consecução. Como elementos facilitadores mencionaram a confiança, o
respeito, o interesse, a compreensão, a comunicação, a empatia e o conhecimento científico;
e como limitadores as condições de trabalho inadequadas, as falhas no processo
comunicativo, a resistência do paciente às mudanças e a falta de preparo profissional. Já nas
observações feitas, o papel instrumental do profissional ficou evidente, enquanto as questões
subjetivas mais distantes e, o seguimento de uma rotina de trabalho centrada fortemente na
tarefa, ficou mais próximo do quotidiano cuidativo/relacional desses profissionais. Assim,
com o fito de desenvolver a competência interpessoal nas (os) enfermeiras (os) que cuidam
de pessoas com diabetes, é importante e necessário preencher as lacunas de informação,
conhecimento e reflexão delas (es), bem como suas implicações para o contexto pessoal,
profissional e para o paciente, e dos recursos necessários para sua mobilização. |
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