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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,35
MB
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Título: |
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Ecologia do caranguejo chama-maré Uca leptodactyla Rathbun, 1898
(Crustacea, Ocypodidae) em bancos de areia estuarinos no litoral norte do
Estado de São Paulo |
Autor: |
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Rosana Carina Flores Cardoso
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNESP/BOT/CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) |
Área Conhecimento |
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ZOOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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546 |
Resumo |
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A distribuição das populações estuarinas está sob influência dos fatores bióticos e/ou
abióticos do ecossistema. Este estudo avalia a distribuição ecológica dos caranguejos
chama-marés da espécie Uca leptodactyla e suas tocas; em dois bancos de areia da
desembocadura do rio Ubatumirim; Ubatuba; SP. As amostragens foram realizadas da
primavera de 2003 ao inverno de 2004 em três transectos em cada área (transecto 1:
próximo a margem do rio; transecto 2: no centro do banco; transecto 3: na borda do bosque
do manguezal). Em cada transecto foi realizado o censo de tocas e amostragem dos
caranguejos; de organismos da meiofauna; de sedimento do substrato e das bolas de
alimentação de U. leptodactyla; para a avaliação da textura e teor de matéria orgânica. A
salinidade da água do rio; temperatura do ar e do substrato também foram verificadas. Os
fatores ambientais do sedimento e abundância da meiofauna foram relacionados com a
densidade de tocas e caranguejos por análise de regressão linear múltipla. O tamanho dos
caranguejos de área I e II não diferiu significativamente; sugerindo que ambas as áreas
oferecem recursos similares que favorecem o crescimento dos mesmos. As densidades de
tocas e de caranguejos foram semelhantes nas duas áreas de amostragem; sugerindo a
presença de um caranguejo por toca. A distribuição agregada de tocas e caranguejos; as
semelhanças observadas na abundância de organismos da meiofauna; nos teores de matéria
orgânica e nas texturas do sedimento do substrato também podem ter influenciado as
densidades semelhantes de tocas e caranguejos entre as áreas. O transecto 1 da área II
apresentou as melhores condições de alimentares e de temperatura para o recrutamento
juvenil; construção de tocas e permanência dos caranguejos; fato que elevou a densidades
destas variáveis registrados na área II; até mesmo quando avaliado sazonalmente. No
entanto; as densidades de tocas e caranguejos registradas na área I foram equivalentes as da
área II somente durante o outono; possivelmente; pelo aumento do recrutamento na área I.
A análise da composição meiofaunística das bolas de alimentação revelou as distintas
densidades e predominância de táxons diferenciados em relação à mesma análise realizada
no substrato; sugerindo a ingestão deste recurso alimentar pelos caranguejos. As variáveis
ambientais do sedimento e a densidade da meiofauna quando relacionadas com a densidade
de tocas e com a densidade de caranguejos indicaram uma associação significativa. A
granulometria foi semelhante nas áreas; desta forma não foi considerada determinante na
distribuição de U. leptodactyla. A temperatura e disponibilidade alimentar do sedimento
parecem ter maior influência na distribuição desta população do que os demais parâmetros
analisados. |
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