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Título:  
  A seca na vida das famílias rurais de Frederico Westphalen-RS
Autor:  
  Eveline Favero   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSM/EXTENSÃO RURAL
Área Conhecimento  
  CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  315
Resumo  
  O estudo objetiva conhecer o fenômeno seca na região de Frederico Westphalen-RS e compreender como ele é vivenciado pelas famílias rurais deste município. Partindo-se da premissa de que a seca constitui-se num hazard e num desastre; fez-se; primeiramente; a identificação da ocorrência de secas na região que abrange a Estação Meteorológica de Iraí- RS; da qual o município de Frederico Westphalen-RS faz parte; no período de 1965-2005; além da caracterização quanto à sua freqüência; duração e intensidade. Para tal; utilizou-se a técnica do Balanço Hídrico seriado. Por meio de dados dos decretos municipais de situação de emergência do município; identificou-se os impactos das secas nas atividades agrícolas no período de 1995-2005. Posteriormente; utilizou-se metodologia qualitativa para compreender como as famílias rurais de Frederico Westphalen-RS vivenciam as situações de seca. A amostra foi composta por vinte participantes de ambos os sexos; com idade entre 36 e 83 anos; membros de dezesseis famílias de oito localidades da zona rural. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas; realizadas nas residências dos participantes. Do estudo depreende-se que as secas na região em estudo caracterizam-se por sua recorrência; inclusive em alguns anos consecutivos; tendo intensidade de leve a muito forte e duração de até seis meses em alguns anos do período de 1965-2005. O mês em que incide o maior nível de déficit hídrico foi identificado como variável entre dezembro; janeiro; fevereiro e março. Por esse motivo; os impactos das secas nas atividades agrícolas também são diferenciados de acordo com a época da sua ocorrência e a fase de desenvolvimento dos cultivos. Frente ao fenômeno seca e seus impactos potenciais; as famílias rurais podem experimentar sentimentos como desproteção; impotência e insegurança. O primeiro (desproteção) decorre de seus limitados recursos para lidar com as dificuldades ocasionadas pelo fenômeno. O segundo (impotência) surge na medida em que a seca vai se manifestando e desencadeando inúmeras perdas: perdas na produção agrícola e; conseqüentemente; perdas na qualidade de vida (cortes nas despesas com alimentação; lazer e outras necessidades); perda de investimentos (insumos; trabalho); perda de bens (descapitalização) e perda do controle sobre a situação (dependência do auxílio público). O terceiro (insegurança) tem sua origem na própria seca enquanto fenômeno imprevisível que; ao se manifestar; acaba por frustrar inúmeras expectativas; especialmente naquelas famílias altamente dependentes dos ganhos agrícolas e; portanto; vulneráveis a este hazard climático.
     
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